Casa/Home, pintura digital, 2022

“Casa”

Que coisa mágica que é estar vivo. Pensar e flutuar no sentimento vivo, Que apenas existe beleza no respirar. Ponto, laço, e outro nó Tricotando uma manta de pensamentos tortos.

Ninguém sabe, Para onde vai. Nunca é tarde Para deixar.

Mas eu sei, também isto é belo. Em vestir esta camisola de lã pesada Que não consigo ver. Acenando à morte, Quando esta se volta para mim.

Pela terra, Ou subindo até às estrelas, Deixarei a porta aberta, Como ela deve estar. Nunca é tarde, Para me libertar.

-yana

“Home”

Such a magic thing that is to be alive.
To think and float in the living feeling
That there is just beauty in the breathing.
Stitch, dot, another knot.
Making a blanket of chaos thoughts.

Nobody knows,
Where it goes.
Is never too late
To let it go.

But I know, that is beauty too.
In wearing that heavy knitting
That I can’t see.
Waving at death,
As it turns back at me.

Down to earth,
Up into the sky,
i’ll leave the door open,
As it should be.
Is never too late,
To let the spirit free.

-yana